terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Intolerância, até quando?

Religiosa, racial, de gênero, financeira... e por aí vai. Não importa muito bem onde ela está presente, mas a questão é: Porque ela ainda existe em nosso meio? Intolerância, é o ato ou efeito de não tolerar, não admitir nos outros, o seu modo de pensar, de agir ou de sentir diferentes dos nossos. Mas se todos temos defeitos, ou falhas, ou até mesmo visões sobre a vida divergentes, com podemos então nos posicionar contra alguém? Nossa verdade não é absoluta, ela apenas é nossa, de forma individual, como eu penso, não necessariamente é como você pensa. Não podemos impor aos outros o que nós julgamos o certo, afinal para a vida não há muitas regras, exceto as que foram criadas pelo homem (justiça- moral). Rotular as pessoas é limitar, é aprisioná-las a diretrizes que não cabe a nós dar a elas. E se classificarmos a intolerância como doença? Talvez seja, pois não há nada benéfico nesse sentimento. E se o remédio fosse o respeito? Sim, temos um outro sentimento que é ligado fortemente com essa sensação de “não posso suportar”. Algumas coisas podem não nos agradar, e isso é normal. O que não é aceitável são discursos de ódio presentes em nossos diálogos sejam eles nas redes sociais ou no bate papo entre amigos.E se eu fugir dos padrões? E se eu não me sentir membro da tradicional família brasileira? E se eu for negra? Pobre? Homossexual? Serei julgada? Estereotipada? Classificada como ovelha negra? Irão me rotular? Não importa como serei disposta pela sociedade, o julgamento dos homens não me pertence, não te pertence. Seja você, aceite você, conviva com o que você é sem buscar aprovação dos outros, seja feliz consigo mesmo e antes de cobrar da sociedade aceitação, se aceite antes de tudo! O pior preconceito, a pior intolerância é a que parte de nós mesmos. E se você meu caro, possuir algum tipo de discordância com o que o outro pensa ou seja, respeite. Você provavelmente também possui algo que os outros apenas toleram, pelo simples fato de entender que o mundo tem lugar para todos.

Esse texto foi escrito, por uma humana cujo seu gênero é hétero, loira devido a tintura que joga nos cabelos, olhos verdes, tem casa própria mas é pobre, porém acima de tudo é feliz por ser isso e não enfatiza os títulos oferecidos a ela.

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