sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Afinal, somos juízes de quê?

Até onde a ação do outro pode ser julgada? Porque as pessoas apontam e analisam as escolhas uns dos outros?
No seio familiar, os pais possuem a responsabilidade de ensinar aos seus filhos princípios e valores com a finalidade que estes sejam cidadãos de bem, justos e honestos, se isso dá certo? (Risos) talvez. A ideia inicial é que eles obtenham êxito com as lições ditas (mas vale lembrar  que a execução dessas lições é o que importa, palavras desacompanhadas de gestos, são só palavras).
É presunção do ser humano classificar, rotular ou definir certo ou errado sobre as escolhas dos outros? São muitas as perguntas que nos rodeiam para entender o porquê das pessoas se acharem capacitadas ao ponto de julgar alguém ou algo. Não conheço ninguém do meu convívio que seja inteiramente integro ou que nunca tenha errado em alguma situação nessa vida. Fazer autoanálise não é fácil, porém, necessário. Se todos olhássemos para nós mesmo, não ousaríamos apontar o dedo para o próximo.  Precisamos ser juízes de nossas próprias escolhas.
Meus amigos não somos os senhores e nem portadores da verdade absoluta, todos os dias os erros acontecem, e que bom, pois são através deles que vem o amadurecimento. Se eu pudesse dar uma sugestão, diria para fazermos uso da EMPATIA (einfühlung - termo originado da Alemanha), cujo significado é “sentir-se dentro”, ou seja, se colocar no lugar do outro.
“Que possamos ser mais médicos e menos juízes” (Quando Tiver Sessenta - Rosa de Saron), prefira estender a mão para ajudar, para auxiliar e orientar, é benéfico para quem faz e para quem recebe. Sejamos a pessoa que o outro deseja ter por perto.

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