É meu povo, cá estamos nós novamente abordando um tema que
para mim, já era pra ser comum.
Tenho dois casos pra contar bem resumidamente.
Caso 01. Uma mulher bebendo sozinha, pode? Bem, poder até
pode, mas assusta.
Estava em um bar, uma jovem moça (devia ter uns 24 anos)
desacompanhada, usava um vestido com a estampa de pimenta, batom vermelho, e na
sua mesa estava: um papel, uma caneta e uma CAIPIRINHA (isso mesmo senhores,
uma mulher bebendo sozinha em um bar 😲). Com uma determinada
distância podíamos observar as divergentes reações em sua volta, e a presença
do poder humano do julgamento .
Caso 02. Uma foto de uma mulher beijando um suposto copo de
cerveja.
Shows rendem muitas fotos divertidas (né nom?), e esse não
poderia ser diferente. A foto foi essa aqui embaixo, um amor pela cerveja super
declarado. Meus amigos, que choque na rede social foi isso aí, a família nem se
manifestou lá, mas muitos não aceitaram e a julgaram com “sem
limites”.
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"Você sofre só pelo que ama!"
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Século XXI e ainda encontramos essas posturas patriarcais,
comportamentos de rejeição e definições preconceituosas. Temos que refletir
muito ainda sobre isso, mas deixo aqui algumas perguntas: Quem pagou a conta da
caipirinha e da cerveja? De onde vem o poder aquisitivo delas? Elas se
importaram com as situações que ocorreram? #Reflitam
Não há mais espaço para estas intervenções no comportamento alheio, e isso serve para todos os gêneros. De forma incansável darei ênfase a
liberdade que as pessoas possuem para fazer aquilo que desejarem, uma mulher
bebendo não tem que assustar ninguém na sociedade, tem que ser tratada como algo tão comum quanto se fosse um jovem rapaz em
ambas as situações.
Que possamos entender que ninguém tem o direito de dar
palpite no livre arbítrio alheio!
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