É bem comum hoje em dia entrarmos em nossas redes
sociais e nos depararmos com noticias ou informações ruins, seja de doenças em
fase terminal, acidentes ou assassinatos. Há alguns dias eu estava atenta aos
dizeres de um velho conhecido e ele fala sobre o ato de “compartilhar”, dar
seguimento a essas noticias.
Porque compartilhar a morte? A doença de alguém que
eu nem conheço? Eu me arriscaria a dizer que seria por prevenção, coisa do tipo
“Nossa é perigoso, vou evitar” ou “Que me sirva de exemplo e eu vou me cuidar”.
Mas infelizmente não é o tipo de legenda que acompanha esses compartilhamentos.
Quando propagada essas informações muitos os textos
estão sobrecarregados de sentimentos de justiça ou injustiça, tanto faz, estão
quase sempre culpando ou procurando um culpado para aquilo. É necessária
bastante sensibilidade para se colocar no lugar do outro, e se indagar “Se
fosse comigo, eu ia querer o corpo do meu familiar exposto em redes sociais?”,
certamente a resposta seria NÃO.
O que não queremos para nós, não façamos com os
outros. Vou te oferecer um desafio, podemos parar? Parar de compartilhar tantas
coisas ruins? Coisas negativas?
Temos em nosso meio
tanta coisa boa, tanta gente fazendo coisas boas, ONGs, projetos sociais e
culturais, eventos beneficentes, programações religiosas, trabalhos
comunitários. O mundo tá recheado de boas ações, quem define o que divulgar
SOMOS NÓS. Seja um anunciador de boas novas!
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